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 Bolsonaro começa a cumprir pena de 27 anos de prisão em cela da Polícia Federal Bolsonaro foi levado para uma cela especial na Superintendência da PF em Brasília no dia 22 Bolsonaro pode ser visto atrás de uma porta de vidroCrédito, EPA Legenda da foto: Bolsonaro foi levado para uma cela especial na Superintendência da PF, em Brasília, no dia 22 Informações do artigo Autora, Mariana Schreiber Papel, da BBC News Brasil em Brasília 25 de novembro de 2025 A primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF) apoiou por unanimidade a decisão do ministro Alexandre de Moraes de encerrar o julgamento que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a mais de 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado e outros crimes. Moraes tomou a decisão na manhã desta terça-feira (25/11), despacho apoiado pelos demais ministros da primeira turma em processo virtual noturno. Isso iniciará a execução da sentença. Moraes já havia ordenado que o ex-presidente fosse mantido na mesma sala especial onde...

Por que Mbappé saiu frustrado mesmo após hat-trick pelo Real Madrid na Champions League

 

Por que Mbappé saiu frustrado — mesmo com hat-trick no Real Madrid





Em seus primeiros jogos pelo Real Madrid, Kylian Mbappé já vem causando impacto — inclusive com hat-trick em partidas decisivas da Champions League. No entanto, mesmo após uma goleada expressiva, o atacante francês deixou o campo visivelmente chateado. O que há por trás dessa reação? Vamos mergulhar nos fatores que explicam essa estranha mistura de brilho e insatisfação.

O contexto: hat-trick e goleada

No duelo entre Real Madrid e Kairat, Mbappé foi absolutamente protagonista. Ele ontem marcou três gols, contribuindo decisivamente para a vitória por 5 a 0 na Champions League. ESPN.com Mas, apesar do desempenho ofensivo de destaque, o camisa 10 reconheceu que teve chances desperdiçadas — e elas o incomodaram profundamente. ESPN.com

As oportunidades desperdiçadas

A frustração de Mbappé aparentemente vem da consciência de que poderia ter feito ainda mais. Em um momento emblemático, ele recebeu um passe de Vinícius Jr. e, com o gol praticamente aberto, errou o acabamento — mandou para fora. ESPN.com Esse tipo de erro incomoda um atacante de elite: ele espera transformar quase todas as chances em gols.

Após esse lance, foi visível o impacto emocional: ele tirou a camisa, passou a morder o uniforme, revelou abatimento — atitudes mais simbólicas do que racionais, mas que mostram quão exigente Mbappé é consigo mesmo. ESPN.com

Ambição desmedida e cobrança interna

As declarações dele deixaram claro que três gols “não são suficientes”. “Três está bom, mas eu poderia ter feito mais”, disse Mbappé, com a promessa de trabalhar para ser ainda mais eficiente na frente do gol. ESPN.com Ele ainda disse acreditar que o Real Madrid o contratou para levar esse tipo de responsabilidade: não só marcar, mas superar expectativas. ESPN.com

Essa autocrítica reflete algo importante: jogadores desse nível tendem a medir seu sucesso não apenas pelos feitos visíveis (gols, assistências) mas pelas chances que deixaram de transformar. Na cabeça desse tipo de atleta, há uma linha tênue entre satisfação e tormento interior.

A pressão do clube e do torcedor

Mbappé chegou ao Real Madrid carregando expectativas altíssimas. Não basta ser apenas um reforço: espera-se que ele seja protagonista imediato, que resolva jogos difíceis, que leve o clube a títulos. Essa pressão extrínseca intensifica qualquer deslize — especialmente para quem já se acostumou a brilhar.

Além disso, os torcedores e a mídia fazem uma leitura imediata: se um atacante perde chances claras, isso será questionado, mesmo após hat-trick. Em outras palavras, o “milagre realizado” pode ser ofuscado pelos “dois milagres que não se realizaram”.

Atingindo novos patamares e alimentando objetivos maiores

Fazer hat-trick não é tarefa simples, mas para Mbappé isso é quase obrigação quando veste a camisa do Real. Ele já soma 60 gols na Champions League. ESPN.com Porém, ele não quer apenas entrar em rankings — quer ser letal, decisivo, inesquecível.

Essa mentalidade está ligada a ambições maiores: disputar e vencer finais, marcas históricas, deixar legado. Ele sabe que o caminho não é cheio de glórias retóricas: é preciso criar, converter, fazer diferença. Por isso, cada chance perdida pesa. E pesará ainda mais nos jogos que realmente importam.

Reflexão final: entre a vitória visível e a vitória pessoal

Mbappé saiu do jogo com uma goleada, hat-trick, elogios e estatísticas brilhantes. Mas no íntimo, ficou a impressão de que “poderia ter sido ainda maior”. Essa tensão entre o que é visível ao público (os gols, o placar) e o que é invisível (as chances perdidas, a autocrítica) é talvez o traço mais interessante do atleta moderno: o sucesso se mede não só pelo que se fez, mas pelo que se quis fazer — e não conseguiu.

No fundo, Mbappé mostrou que ainda está com fome. Que, mesmo triunfando, quer mais. E é essa sede que faz dele um jogador diferente — mas também torna qualquer falha loucamente insuportável para ele mesmo.

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